mardi 22 novembre 2011

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Existem pequenos amores que eu requento, que eu adiciono um pouco de alho e cebola e refogo demoradamente, para poder dar um pouco mais de gosto. Não me orgulho disso. Aliás, me envergonho de alguns, porque me fazem sofrer mais do que me dão qualquer tipo de alegria. Ainda assim, muitas vezes peço aos meus deuses que façam com que eu apareça para eles em sonho, que é para eu poder trazê-los um pouco mais perto de mim. Afinal de contas, eu sou aquele tipo de pessoa que poderia perdoar tudo e que, no fundo, gostaria de ter essa oportunidade. Sou emocional and I have a penchant por coisas do gênero, por grandes reuniões, por grandes resoluções de problemas. Ainda assim, sei que essas coisas só acontecem em comédias românticas hollywoodianas. O que tenho mais a fazer, e isso me entristece, é andar pra frente e pensar em novos planos, novas coisas, novas pessoas. Ainda que uma delas vá sempre permanecer, tiranicamente, enfiada em minha alma. E uma outra filha da puta também, só que clandestinamente. Acho que as coisas que não terminam realmente sempre criam esse tipo de trauma, persistência, insistência. Deve ser alguma coisa assim. Pensando assim, pelo menos eu ainda tenho alguma esperança de ser normal. É um pouco reconfortante. 

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