jeudi 30 juin 2011

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Space - Begin Again

vendredi 24 juin 2011

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Saudosa para cacete. Liguei a TV e ele apareceu cantando, todo quarentão e barrigudo, e eu mordi meus lábios, olhei para cima e fiquei pensando em tantas coisas que já fiz enquanto ouvia esta música. Ou, no mínimo, em tudo o que imaginei fazer enquanto ouvia esta música. Sei que foi bom. Agora volto para o chá vermelho e para as tais exposições e instalações que tenho que entender para hoje. Ah, a arte. Não sei se sobrevivo.

Simple Minds - Don't you forget about me

mercredi 22 juin 2011

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Em nota muito de rodapé, não gostei do final de Khal Drogo em Game of Thrones. Ainda que tenha gostado muito de ver Khaleesi se enroscando com três dragõezinhos. Fiquei muito frustrada e não sei se sobrevivo para a próxima temporada. Mas tem outras coisas pelo mundo e Khal Drogo vai ficar para sempre pendurado na minha cortiça, me olhando por trás do monitor e me dizendo: "Vem ni mim". Pronto. Fantasia sexual satisfeita.

Une terrible beauté est née

Há dias em que acordo melancólica. Seja pelos olhos de S. sobre meu corpo, seja simplesmente pela forma com que D. se expressa (ou faz com que eu me expresse) a respeito das coisas que vêm da alma. O que sei é que, de uma hora para a outra, por pequenos motivos, acabo perdendo a forma com que eu conseguia acessar a alma das pessoas e os relacionamentos se tornam alienígenas dentro de meu coração. 

O período tem sido muito bom, ainda que de muito sofrimento. A cada nova carta, há alguma coisa a ser descoberta e a forma com que tenho que expressá-la acaba por me fazer sofrer e chorar, de uma forma com que não consigo explicar. É realmente muito difícil ter que olhar para o abismo que me compõe.

jeudi 16 juin 2011

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Ainda não consegui encontrar nada mais irritante do que as propagadas do canal Sony Spin. São veementemente silenciadas a cada vez que aparecem em minha telona. Ponto.

Aliás, ou ter um final de semana livre. Mal posso acreditar. Mas nem vou me demorar nisso, pois quando a gente cospe para cima, acaba sempre caindo na testa. 

samedi 11 juin 2011

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Dos logos do Google, ou doodles, os que mais gostei ultimamente foram o Les Paul, obviously, e


além deste

Dá-lhe Bulgakov.

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Não é todo dia que a gente tem coragem de recusar um jantar no Bixiga. Ainda mais naquela cantina lá, cujo nome me esqueço, mas que tem a lasanha perfeita, a salada absurda e que fica bem do lado do Basilicatta. Gepeto? Sei lá. Não lembro. 

Ossos do ofício.

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Porque a luta livre mexicana é para poucos e não é para os fracos. 

vendredi 10 juin 2011

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Acho que não vou conseguir parar mais hoje. Mas é que, como diria o Rei, são tantas emoções. E eu tinha que postar a musiquinha que fiz lá no Google Les Paul.

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Aliás, acabei de ouvir isso no Lei & Ordem e achei muito válido. E prometo que vou tentar parar de postar por hoje.

You can't grow a conscience.

Falando em postar, outro dia conversei com um colega de trabalho que só falava sobre os póstes de seu site. E eu lá, imaginando postes de luz, todos interconectados com as abobrinhas que ele escreve. E na minha cabeça, sentia dores terríveis enquanto ele repetia o erro, time and time again. E eu afogava a minha vontade de dizer: é pôst, seu burro. Com um o grave e não agudo.

Pronto, fim do mau humor diário.

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Não sou purista. Eu gostei. (Eduardo e Monica - a propaganda)

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Prezada Salomé,

Há muito não lhe escrevo, mas não pense que o carinho (ou a indignação) diminuíram. Ainda te vigio de longe, de leve, nada parecido com o que acontecia antigamente, quando você ainda se materializava nas minhas madrugadas e fazia com que eu me desesperasse até o limite da sanidade mental. Para dizer a verdade, hoje em dia você se tornou muito mais um tópico para conversas bizarras do que qualquer outra coisa. Meus amigos todos sempre perguntam a seu respeito, mas é sempre com aquela curiosidade mórbida, aquele brilho maluco nos olhos que sempre se traduz em meu coração como um simples "eu te disse, eu te disse que a mulher era doida". Ainda assim, sempre conversamos e sempre alimentamos cenários descabidos sobre a sua atual condição, coisa que ninguém conseguiria imaginar e, elogiando o inelogiável, bem surreal. Mas cada um faz as escolhas que quer e não me arrependo das minhas. Aliás, não me arrependo de nada, nem de ter estado com você ou de termos terminado nosso fling da forma com que terminamos. Todo mundo tem o direito de ser bipolar mais cedo ou mais tarde e nós nos exaurimos bem aí. E acho que foi exatamente isto o que acabou salvando a minha vida. Ainda assim, continuo cutucando as feridas, vira e mexe, sempre quando as coisas se acalmam, lá estou eu, com meu grande e belo dedo indicador a cutucar alguma casquinha que já estava mais cicatrizada. É a vida. É assim que as coisas acontecem. Mas tenho encontrado refúgio na literatura, na escrita, na leitura, em música, em amigos, na bebida e em muitas outras coisas que não convém citar aqui, mesmo porque, não quero deixá-la com inveja e acabar invocando sua presença em minha vida novamente. Estamos bem da forma que estamos, fingindo que não nos conhecemos. Eu acho isso tudo muito estranho, mas foi você mesma quem preferiu, então não tenho nenhum controle sobre isso. Essa coisa de escrever coisas pra mim sem dizer meu nome me gela a espinha e me dá um ódio profundo, mas é o que há a ser feito. Eu, pelo menos, me escondo nesse blog e finjo que ninguém no universo existe. Assim, ninguém nunca vai conhecer sua identidade, oh, querida Salomé. Só vão saber que você cortou minha cabeça como na historinha tão popular. 

E assim a vida continua.

Com profunda insatisfação,

Sua,

C.

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Aprendi hoje uma palavra nova. Emmerdement. Meu parco francês não me possibilita vagar pelas ondas mais profundas da língua, mas acho que esta se assenta tão bem em alguns momentos vividos ultimamente. Com algumas pessoas, algumas situações, algumas tantas coisas. Aliás, poderia colocá-la como epíteto formuláico (ha!) para tantas pessoas em minha vida ultimamente. E por que não como um singelo sobrenome? 

Não sei. O que sei é que vou exclamá-la pela casa, para cima e para baixo, para exorcisar demônios e, quem sabe, volte a ter ânimo para estudar francês novamente. 

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Ouvindo Bob Dylan enquanto trabalho, me lembrei disso e quase tive um ataque cardíaco com taquicardias mil.
Pale Blue Eyes - Velvet Underground

jeudi 9 juin 2011

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Algo do qual sempre gostei em Betty (além de todo o resto) é a forma com que sempre arqueia os pés para os lados. E depois dizem que não sou atenta aos detalhes. Ah, mortales.

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Muitas vezes eu me preocupo em saber se esta pessoa ainda pensa em mim. Especificamente esta, ou este, que sempre me vem ao pensamento em meus momentos de desespero. Confesso que dou a ele (ela) uma aura muito maior do que a que deve ter em sua vida diária, em suas atividades corriqueiras. Ainda assim, eu insisto em voltar à sensação de arrebatamento que senti nos momentos em que estive com ele (ela). E, de longe, porque não posso evitar ou desfazer as conjunções de latitudes e longitudes, eu sinto meu corpo tremer, procurando por um fantasma que nem sei se existe mais (ou se alguma vez existiu, ou se fui eu, somente eu, tentando oferecer um status maior a alguma coisa que não havia deixado marca alguma). Eu vago por ruas, cidades, continentes, eu flutuo por ares, cheiros, atmosferas, mas, ainda assim, meu corpo se perde e se desfaz, pois não mais encontra a matéria onírica, aquele talvez eterno e aterrador do "e se", simplesmente porque meu interlocutor(a) se esconde de meus pensamentos e impulsos. 

Ainda que eu teime em prosseguir -- e sempre prossigo -- muitas vezes minha vontade se perde, simplesmente por não conseguir enxergar sentido ou som ou impulso ou correspondência. O que as pessoas não entendem é que eu seria profundamente feliz com uma pequena migalha, qualquer coisa que eu pudesse utilizar para me agarrar durante a noite, um quê de certeza, de concreto, uma âncora que me trouxesse à realidade do sonho, que é a que procuro. Vagar pela realidade crua acaba com meus pés e desfaz minhas asas, me joga num precipício cuja escuridão não consigo desvendar. 

Sempre me senti à margem, à beira desta mudança, deste abandono. Mas sempre preferi pensar e acreditar que ele nunca aconteceria. Que o que tive com (ele) ela, sempre foi eterno, que permaneceria, da mesma maneira com que permanece em minha alma, ainda que eu afogue todas as sensações para continuar sobrevivendo em minha vida que, ainda que muito diferente, não abriria qualquer espaço para a sua existência. Mas esta mudez me enlouquece, me desespera. Onde está, oh amada(o), que não me responde, que finge que não ouve minhas preces ou minhas invocações? Por que ignora esta ligação que (sabe) que temos, esta eterna incógnita, esta interrupção, este hiato? Será que não me ouve mais? 

Será que um dia voltará ou sua vida caiu-lhe sobre a cabeça como avalanche?

Eu ainda acredito nesta esperança incabível, eu ainda acredito na imagem que criei de você. E espero. Sempre. Enquanto choro, claro.

mercredi 8 juin 2011

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You go on walking down the street,
I ain't got no love, I ain't the kind to meet.
But you'll never break, never break, never break, never break
This heart of stone. Oh, no, no, this heart of stone.

mardi 7 juin 2011

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Ui. 

lundi 6 juin 2011

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vai-me mas é buscar uma cerveja, sweety. e não namores com uma miúda que lê, muito menos com uma que escreva. que seja antes gira e bem disposta, leve e ambiciosa: que queira uma casa com quintal, três filhos e uma televisão a cores para verem filmes policiais ao domingo, pés enterrados na areia em agosto e uma ou duas fotografias em paris pelo vosso aniversário. namora com uma rapariga que esteja disposta a andar com uma fotografia tua na carteira, que te dê beijinhos no pescoço quando acordas e que dance - e que dance. que saiba inglês, que arrisque nas ostras, que não vá em implantes. man, as miúdas que lêem têm cabecinhas sobrevalorizadas, barrocas em jeito prafrentex, e mania desde o rouge da unha do pé ao cabelinho que deixam no teu lençol. mania de ficcionar, de querer romance, poesia, aventura no boteco, paixão no supermercado, desamor e quebra-cabeças porque sim, porque sim. miúdas que lêem não suportam rotina e acham sempre que falta qualquer coisa - suspense, acção e sangue. são lindas quando bebem de mais, as miúdas que lêem. ficam iguais às outras.

samedi 4 juin 2011

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Não tenho como evitar. Tem dias em que acordo com ódio no coração. Ódio mesmo, daqueles de querer matar um cidadão. Tudo bem que isso acaba gerando uns efeitos bem fast and furious, o que não deixa de ser bom. Aliás, ótimo. 

Mas, como na propaganda de Nurse Jackie

o estranho encanto de tropeçar na mesma pedra 

acaba me deixando em uma sinuca de bico e sou eu mesma quem causa a minha tormenta e minha dor, afinal de contas, ninguém me obriga a ver e a cavucar. Vejo e cavuco porque... Não sei porquê. Isso, realmente, não consigo precisar. Mas o que posso dizer é que é minha própria culpa, não me eximo disso. É como cutucar afta com a língua. Não dá para evitar. Mas que fico com ódio, fico. 

Quero que morra, filhadaputademerda. Pronto. Aliás, só como um adendo: de morte dolorosa e não inventada ainda. 

jeudi 2 juin 2011

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Esta é, definitivamente, a melhor versão de Stardust. Hoagy Carmichael perfeito. Gosto de saber que é tão, mas tão velha. De repente as coisas seriam mais fáceis. 

Só não gosto muito do ódio que me permeia às vezes. Tipo, hoje. Ódio profundo. Mas é só chegar a noite que passar, afinal de contas, sempre tenho diversão garantida aqui em casa. Seja de uma forma ou de outra.

I just want to make love to you... Oh lá em casa!!!

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Have you heard? It's in the stars,
Next July we collide with Mars!
Well, did you evah?
What a swell party this is!

What a swellegant, elegant party this is!

(Indeed, a swell party, chum. Couldn't be bettah.)

mercredi 1 juin 2011

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Acordei meio punqueroquezinha hoje. Saudade imensa. Vai entender.
Social Distortion - Story of my life