samedi 28 avril 2007

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mercredi 18 avril 2007

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Escondo em mim um desejo por tudo que seja do mundo. Não julgo quem seja ou por que seja, apenas desejo, desejo porque vivo. As únicas regras que sigam são aquelas que meu coração manda, aquelas que não me deixam trair meus ideais. Sim, sou uma pessoa muito fiel a todas aquelas pelas quais me interesso, sou fiel a cada uma de uma maneira, da maneira que todas elas merecem. E as defendo, em praça pública se preciso for, mas tenho meus limites e há lugares nos quais elas se aventuram que eu não as ouso seguir. Desejo subverter meu corpo de todas as maneiras possíveis, mas minha honra, nunca. Sou uma pessoa de palavra e isso ninguém me tira.

lundi 2 avril 2007

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Tenho saudades súbitas das calçadas de Lisboa, do eléctrico a subir e a descer as ruas estreitas de paralelepípedos. Tenho saudade da forma com que o sol dourava os ladrilhos das casas, das lojas centenárias, dos caminhos polidos pelos sapatos de Fernando, meu mestre, a quem eu seguia incessantemente durante aquelas semanas. Sophia perdia entre os reflexos das poças de chuva, Mário por baixo da estátua de Camões, os docinhos da confeitaria, tão cheios de história e açúcar. Ah, Lisboa. Vives sempre em meu coração. Dentro em pouco volto.