lundi 2 avril 2007

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Tenho saudades súbitas das calçadas de Lisboa, do eléctrico a subir e a descer as ruas estreitas de paralelepípedos. Tenho saudade da forma com que o sol dourava os ladrilhos das casas, das lojas centenárias, dos caminhos polidos pelos sapatos de Fernando, meu mestre, a quem eu seguia incessantemente durante aquelas semanas. Sophia perdia entre os reflexos das poças de chuva, Mário por baixo da estátua de Camões, os docinhos da confeitaria, tão cheios de história e açúcar. Ah, Lisboa. Vives sempre em meu coração. Dentro em pouco volto.

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