Há dias em que acordo melancólica. Seja pelos olhos de S. sobre meu corpo, seja simplesmente pela forma com que D. se expressa (ou faz com que eu me expresse) a respeito das coisas que vêm da alma. O que sei é que, de uma hora para a outra, por pequenos motivos, acabo perdendo a forma com que eu conseguia acessar a alma das pessoas e os relacionamentos se tornam alienígenas dentro de meu coração.
O período tem sido muito bom, ainda que de muito sofrimento. A cada nova carta, há alguma coisa a ser descoberta e a forma com que tenho que expressá-la acaba por me fazer sofrer e chorar, de uma forma com que não consigo explicar. É realmente muito difícil ter que olhar para o abismo que me compõe.
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